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"Sem fronteiras para solidariedade" 

Minha mãe é refugiada da guerra da Angola. Quando ela chegou no Brasil ela me disse que foi muito bem recebida pela Cruz Vermelha então vi que eu tinha a mesma vontade de ajudar sem receber algo em troca

Dizem que podemos falar muito do caráter de uma pessoa através de suas escolhas, e de que somente com a experiência tomamos boas decisões. As duas expressões são perfeitamente verdadeiras com exceção a segunda que felizmente não se aplica à Paulo Ricardo Contarinni estudante de engenharia ambiental, de apenas 20 anos, que já fez mais pelos outros sem pedir nada que muito marmanjo por aí. 

 

Escoteiro desde os dez anos de idade, com 19 entrou para a Cruz Vermelha, para ser um voluntario pois queria ajudar os outros. “Minha mãe é refugiada da guerra da Angola. Quando ela chegou no Brasil ela me disse que foi muito bem recebida pela Cruz Vermelha então vi que eu tinha a mesma vontade de ajudar sem receber algo em troca”, conta.

 

Paulo Ricardo já está no final do curso da Cruz vermelha de formação básica (FBI), que tem em sua grade curricular técnicas de resgate, rapel, primeiros socorros e até negociação em situações de risco.

 

Uma das atividades que exerceu durante como voluntário foi no apoio para socorro durante as manifestações durante a copa do mundo de futebol, em Fortaleza, e durante a Fifa Fan Fest, no aterro da Praia de Iracema, no apoio a crianças perdidas. Atuou também em campanhas de saúde pública junto a órgão municipais e estaduais.

 

Quando aconteceu o deslizamento no morro Santa Terezinha, Paulo ainda estava fazendo o curso preparatório, mas viu ali uma oportunidade incrível de ajudar as pessoas. “Depois que eu tiver minha certificação no curso da Cruz estarei apto a ajudar em catástrofes como a ocorrida no morro Santa Terezinha e outras se me convocarem para auxiliar outros estados ou países eu vou”, destacou.

 

Paulo já participa do curso de Formação Básica Institucional (FBI) da Cruz Vermelha há aproximadamente um ano. Além de ações em ocasiões de desastres naturais, na formação eles aprendem a organizar campanhas que ajudam algumas comunidades com alimentos e remédios.

 

Algumas das ações filantrópicas da instituição se dão devido a parcerias que tem entidades como a Defesa Civil, os Bombeiros, Escoteiros e até mesmo o Exército. Através dessas trocas de experiências é possível a capacitação dos voluntários que desejam se aprofundar, exercendo praticas mais radicais que consistem em: resgate, rapel e primeiros socorros que no caso é pré-requisito para o FBI para os voluntários da Cruz Vermelha, que desejam se aprofundar mais na experiência do voluntariado.

 

Estacionando o caminhão 

Já o caminhoneiro, Antônio Brito já viu um pouco de tudo pelas estradas só que uma coisa que não havia imaginado é que se tornaria voluntario da Cruz Vermelha onde segundo ele se encontrou. Voluntario há mais de dois anos Brito como é conhecido atua como almoxarife no órgão, mas como ele mesmo disse “aqui qualquer um faz de tudo não importa a profissão que você tenha lá fora, aqui dentro todo mundo é igual”.

 

Participou da equipe que auxiliou a defesa civil no resgate dos desabrigados no morro Santa Teresinha, participou de campanhas contra a dengue, doação de sangue, dentre outras ações não menos importantes para aqueles que foram ajudados.

Parceria com exercito e samu.jpg

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Equipe reunida.jpg

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Curso primeiros sosorros1.jpg

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Curso de primeiros socorros.jpg

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Apoio durante a copa.jpg

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Muito mais que voluntários

Criada na Genebra Suíça no ano de 1863 começou como uma pequena organização de assistência a soldados feridos endo co-fundador Jean-Henri Dunant. Com o passar dos anos sua infleuncia aumentou, tornando-se uma das organizações mais respeitadas do mundo.

 

O Comitê Internacional da Cruz Vermelha é o corpo do Movimento Internacional mais honrado, tendo sido premiado três vezes com o Prêmio Nobel da Paz (em 1917, 1944, e 1963) por seus trabalhos. 

 

Já no Brasil ela chegou no ano de 1907, atraves do Dr. Joaquim de Oliveira Botelho, que junto com outros profissionais da área de saúde e pessoas da sociedade promoveu uma reunião em 17 de outubro daquele ano na Sociedade de Geografia do Rio de Janeiro, para lançamento as bases da organização da Cruz Vermelha Brasileira. Nessa reunião realizada no dia 5 de dezembro de 1908, foram discutidos e aprovados os Estatutos da Sociedade. Esta data ficou consagrada como a de fundação da Cruz Vermelha Brasileira, que teve como primeiro Presidente o Sanitarista Oswaldo Cruz.

 

O registro e o reconhecimento da entidade nos âmbitos nacional e internacional vindo a se concretizar nos anos de 1910 e 1912, sendo que a I Grande Guerra (1914/1918) constitui-se, desde seus primórdios, no fator decisivo para o grande impulso que teria a novel Sociedade.

 

Em Fortaleza ela só chegaria em 1977 através do médico Lúcio Alcântara sendo este o primeiro presidente da instituição no Ceará. A partir daí se espalhado com algumas filiais pelo Nordeste.

 

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